As equações apresentadas são utilizadas para checar se o limite de tensão elástica do material do anel não está sendo excedido pela tensão causada pela instalação. Não é necessária a análise de tensão nas peças padronizadas que são montadas manualmente no eixo/furo e nos diâmetros do canal recomendados. Os anéis personalizados, ou os anéis que precisam ser montados com ferramentais personalizadas, precisam da análise de tensão.
Para selecionar um valor seguro de tensão, é necessário estimar o limite elástico da matéria-prima. A resistência mínima à tração, conforme apresentada na tabela de materiais do catálogo, pode ser usada como uma estimativa adequada. Assim como qualquer cálculo teórico, uma análise aproximada da aplicação real pode revelar que esses valores de tensão podem ser excedidos. Contudo, devem ser feitas considerações particulares em relação às características funcionais, tais como o método de instalação, o número de vezes que o anel será instalado e removido, carga axial e/ou capacidade de centrifugação.
Após a formação, a tendência natural do anel é retornar para o seu estado original. Isso coloca a borda interior da parede radial em tensão residual e a borda externa em compressão residual. Para compensar a tensão residual no anel quando a expansão está ocorrendo, apenas 80% da resistência mínima à tração deve ser utilizada para comparar à tensão da instalação; veja a tabela 4. Nos projetos personalizados, onde a tensão da instalação excede o limite elástico do material, os anéis podem ser produzidos em diâmetros que se deformarão em uma quantidade pré-determinada durante a montagem. Uma vez instalado, o anel terá a adesão adequada ao canal.
SE = Tensão devido à expansão (psi)
SC = Tensão devido à compressão (psi)
E = Módulo de elasticidade (psi)
b = Parede radial (pol)
DS = Diâmetro do eixo (pol)
DH = Diâmetro do alojamento (pol)
DI = Diâmetro interno livre, mínimo (pol)
DE = Diâmetro interno livre, máximo (pol)
Entre em contato conosco